Os reguladores da qualidade da água fazem o possível para estabelecer políticas, garantindo que o público tenha acesso a água para consumo humano em termos de limpeza microbiológica. Apesar dos regulamentos que determinam as análises rotineiras da qualidade da água em áreas-chave nos sistemas de distribuição de água, o tipo de análises exigidas são um pouco limitadas e, como resultado, contam apenas parte da história. No entanto, isto não se deve aos reguladores, pois a tecnologia tradicional não permite que as entidades gestoras de água obtenham deteção em tempo real de todos os micróbios patogénicos. Portanto, os testes de conformidade são tipicamente limitados a bactérias coliformes nos esforços para detetar invasões e, portanto, uma ameaça imediata para aqueles que consomem a água. Certamente é possível que outros tipos de patógenos possam estar presentes, mas não é simplesmente possível testar todos e cada um exigiria o uso de uma série de testes individuais.
Enquanto a água que está consistentemente em conformidade tende a ser perfeitamente segura na grande maioria dos casos, o crescimento geral pode exigir recursos significativos para lidar com o problema. Como tal, a água pode atá cumprir as normas, mas será tão “limpa” quanto possível? Quais são as implicações disto?
Certamente, existem custos extras associados no cumprimento de normas, porque o crescimento microbiológico elevado pode potencialmente permitir a acumulação de biofilme nos sistemas de distribuição. Este facto resulta inevitavelmente no aumento do tempo gasto em campo pelos técnicos para limpezas e outros trabalhos de manutenção, aumento da demanda de desinfetantes e degradação acelerada de tubagens por meio de corrosão microbiana. Monitorizar e manter os níveis residuais desinfetantes pode ajudar a gerir estes riscos, contudo certamente não resolverá o problema por si só. Por vezes, o crescimento biológico pode persistir mesmo quando o nível de desinfetante residual é alto. O uso de desinfetantes será também influenciado por muitos outros factores para além de microorganismos. Além disso, alguns microorganismos são resistentes aos desinfetantes convencionais, enquanto outros sobrevivem e prosperam dentro dos biofilmes estabelecidos.
Uma maneira eficaz de superar estas limitações será fazer testes microbiológicos em campo que atinjam a população total de uma só vez, tal como o que a LuminUltra fornece com o teste QGA. Aqui está um resumo simples comparando os problemas associados aos testes microbiológicos tradicionais na distribuição de água, em comparação com o que agora é possível através de testes de campo microbiológicos:
Foco em cumprir as normas | Foco em manter a “limpeza” e segurança com o kit ATP de última geração: |
Tempo excessivo gasto no terreno, na colheita de amostras e transportando-as para um laboratório; | Realize testes através da estratégia “point and shoot” para revelar áreas problemáticas e segui-las até à fonte; |
O tempo gasto pelo técnico de laboratório analisando várias amostras na tentativa de isolar a causa raiz; | Otimize os programas de limpeza / manutenção de forma localizada em tempo real, para validar a ação corretiva imediatamente; |
Água perdida devido a descarga excessiva OU retornos ao campo quando o ciclo inicial de lavagem era insuficiente; | Minimize a água perdida devido aos ciclos de lavagem, garantindo que o trabalho seja feito corretamente da primeira vez (evite viagens de retorno); |
Degradação prematura da infraestrutura devido à corrosão microbiológica. | Obtenha melhor gestão de biofilme e evite a sua excessiva acumulação. |
No geral, a adição da monitorização ATP de última geração permite que os técnicos de campo implementem análises microbiológicas com maior rapidez e facilidade do que a execução de parâmetros físicos ou químicos. As limitações dos testes microbiológicos tradicionais significavam que os técnicos teriam de fazer o seu melhor sem estas informações, porque não existia uma solução melhor, mas essa solução agora existe.